Que reguem em seus jardins suas flores, e façam com que fiquem como estas a beira de um rio pintado, fosco na cor, nessa tela de formosa vista iluminada. Sou uma obra literária, mas não tudo. Se pudesse apontar uma mão que nos mais leves traços me faria, apontaria certamente para a mão divina. Não sei muito, mostro a cultura, apenas isso, mas se tiver que morrer morrerei na cultura e ensinarei um corpo senil a viver. Sou agora a paz, paraíso, mas sou só e em meus lábios não há sorriso, porque lábios não tenho, porque me falta uma vida. Imagino o que sei na vida mais suja e digo que o conhecimento é tudo. Aí então é que me engano e vejo que se sou uma obra sou arte, sou vida. |
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