Noto você tão distante, olhando para o horizonte, esqueço que existe a ilusão, em forma de uma paixão. Não, o amor não acabou, você está tão perto, te vejo dentro de mim, quando olho com o coração carmesim. Roupas espalhadas pelos cantos, o vento batendo em meu rosto, objeto de pura amargura se transforma na mais pura doçura. Sim, não esqueço aquele jardim, as folhas caídas pelo chão, não esqueço os detalhes de sua voz e o dilema que te fez tão atroz. Parece que o que passou não volta, mas a volta passa a ser tão real, e o gosto de sonhar é sutil, mas doce, parece que é, mas não é como se fosse. No final o que é real vira rotina, o que era tão desejado passa a ser desejo, passa a ser o que realmente é, e o que sempre foi... E será? Você e eu somos os mesmos nas mãos do grande artista que nos criará. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário