Deserto
Deserto, tão perto, incerto,
Tuas areias já invadem a minh'alma,
Posso sentir, de tua areia estou coberto,
Mas preciso manter a improvável calma.
O vento sopra forte durante a tempestade,
E o calor escalda fazendo ferver o suor durante o dia,
É quando até o nômade perde a vontade,
Incrédulo e maltratado pela mais ríspida agonia.
Quando percebe-se a magnitude da sua grandeza,
A miragem que vem na mente é de água da natureza,
Momento de puro encanto transformado em tristeza.
Logo a ilusão se desfaz e após loucura desmentida,
Destila-se o pensamento que emana do sopro de vida,
E do imenso deserto ressurge a alma absolvida.
Deserto, tão perto, incerto,
Tuas areias já invadem a minh'alma,
Posso sentir, de tua areia estou coberto,
Mas preciso manter a improvável calma.
O vento sopra forte durante a tempestade,
E o calor escalda fazendo ferver o suor durante o dia,
É quando até o nômade perde a vontade,
Incrédulo e maltratado pela mais ríspida agonia.
Quando percebe-se a magnitude da sua grandeza,
A miragem que vem na mente é de água da natureza,
Momento de puro encanto transformado em tristeza.
Logo a ilusão se desfaz e após loucura desmentida,
Destila-se o pensamento que emana do sopro de vida,
E do imenso deserto ressurge a alma absolvida.
Ander Monte
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